domingo, 17 de outubro de 2021

Açúcar uma bomba

 A vida sem açúcar

Mas como eliminar o hábito sem perder o sabor e a graça dos alimentos? Felizmente, o mercado tem alternativas:

- açúcar mascavo
- açúcar demerara
- mel
- melaço de cana
- agave
- stévia
- sucralose
- xilitol
- eritritol
- concentrados de suco de fruta

Além de observar e trocar a quantidade de açúcar nos alimentos sólidos, é recomendável fazer o mesmo nas bebidas. Cerca de metade do açúcar adicionado vem de bebidas, incluindo café e chá. Um estudo no Public Health de maio de 2017 descobriu que cerca de dois terços dos bebedores de café e um terço dos bebedores de chá colocam açúcar ou aromatizantes açucarados em suas bebidas. E nada menos que 60% das calorias extras têm origem nesse açúcar extra adicionado.

O segredo é fazer mudanças graduais, pois isso aumenta a chance de sucesso na substituição. Você pode começar pelo café, pelos sucos naturais e evoluir aos poucos para os demais alimentos. Em menos tempo do que imagina, a transição acontece e o açúcar branco refinado deixa de fazer parte da sua rotina.

Fontes e referências:
O que acontece com o seu corpo quando você corta o açúcar refinado?,  Internet. Acesso em Agosto/2021
The sweet danger of sugar, Internet.

    quarta-feira, 13 de outubro de 2021

    Super bateria de Nióbio brasileira deve revolucionar mercado de carga pesada



    Duas indústrias peso-pesado do Brasil se uniram com uma missão, criar super bateria de Nióbio. A Volkswagen Caminhões e Ônibus – VWCO e a CBMM – Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração fizeram um acordo para desenvolverem e produzirem super baterias para veículos elétricos de grande porte fazendo uso do metal Nióbio. Leia a matéria completa e entenda o poder deste metal que praticamente só existe no Brasil.

    Tecnologia do futuro

    Ricardo Lima, vice-presidente da CBMM, afirma que a bateria de Nióbio está sendo desenvolvida já há três anos numa parceria com a japonesa Toshiba. E detalha: “Pela primeira vez estamos implementando esta solução que, devido ao uso do óxido de Nióbio no ânodo da bateria, permitirá uma operação de carregamento ultrarrápido, em menos de 10 minutos, maior durabilidade, vida útil e segurança”.

    Segundo a Volks, o acordo com a CBMM é estratégico, pois a empresa está consolidada como uma referência mundial no desenvolvimento de novas tecnologias com nióbio para baterias de íons de lítio. Já a Volkswagen Caminhões e Ônibus entrará com sua expertise para estabelecer o comportamento dessas baterias em veículos, com todos os parâmetros de segurança e qualidade para concretizar o desempenho esperado.

    Super bateria de Nióbio brasileira deve revolucionar mercado de carga pesada

    Há três anos acumulamos experiência na eletrificação e agora aplicaremos essa expertise para viabilizar uma nova tecnologia em baterias. Nosso centro de desenvolvimento de e-Mobility em Resende usará nossa patenteada arquitetura modular para veículos elétricos para expandir a plataforma, que iniciou no e-Delivery, e agora avança para novos modelos. Essa aliança com a CBMM será mais um importante elo rumo à mobilidade do futuro. Nosso objetivo é criar uma solução de recarga ultrarrápida, pioneira na América Latina”, avalia Roberto Cortes, presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

    Segundo a Volkswagen, a tecnologia que será empregada nas baterias é fruto de uma pesquisa de mais de três anos feita em conjunto com a Toshiba, uma das mais icônicas empresas de tecnologia do Japão. A expectativa é de que, com o uso do nióbio, as células possam ser carregadas totalmente em 10 minutos, além de ter uma durabilidade bem maior do que as baterias atuais.

    Produtora de nióbio se une a laboratório do Sirius para fabricar supercondutores

    A CBMM, líder mundial na produção e comercialização de produtos de nióbio, e o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) fecharam um acordo de cooperação para desenvolver materiais supercondutores à base de nióbio. O CNPEM abriga o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) onde está o Sirius, o maior acelerador de partículas do Brasil, localizado em Campinas (SP).

    A ideia dos pesquisadores é aproveitar o conhecimento da CBMM na metalurgia do nióbio para avançar no desenvolvimento de materiais supercondutores. Recentemente, o Brasil foi aceito como membro associado da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN), que trabalha no projeto do Futuro Colisor de Hádrons (FCC) e vai depender desse tipo de material para funcionar.

    Super bateria de Nióbio brasileira deve revolucionar mercado de carga pesada

    Sirius

    O acordo com a CBMM também prevê a utilização das ligas de nióbio-titânio no acelerador de partículas brasileiro. O Sirius é um laboratório de luz síncrotron de quarta geração que funciona como uma espécie de raio-X superpotente, capaz de analisar diferentes categorias de materiais em escala atômica.

    A observação dessas estruturas é feita ao acelerar os elétrons a uma velocidade próxima à da luz, fazendo com que eles se desloquem em um túnel com 500 metros de comprimento 600 mil vezes por segundo. Esses elétrons são então enviados para um segundo acelerador, onde são reorganizados.

    Por que criar uma bateria de Nióbio?

    Nióbio é como jabuticaba: praticamente só tem no Brasil. O país tem 98% das reservas mundiais e a CBMM atende, sozinha, a 80% da demanda mundial.

    O metal é usado principalmente em ligas especiais, misturado a outros metais, como aço, titânio ou cobre. Essas são empregadas em múltiplas funções, quase todas ligadas à alta tecnologia: turbinas de avião, carros, supercondutores, aparelhos de ressonância magnética etc. A bateria de Nióbio é um uso inovador.

    O Nióbio, assim, é ao mesmo tempo estratégico e pouco valorizado. É um metal em busca de mais usos. E a bateria de Nióbio brasileira, se for tão poderosa quanto promete, pode se mostrar uma via para as duas empresas e para o nosso país.

    Origem do Nióbio

    Nióbio foi descoberto pelo químico inglês Charles Hatchett em 1801, a partir de estudos do mineral columbita. Ele nomeou o novo elemento encontrado de columbium (Cb). Posteriormente, em 1846, de forma independente, o químico alemão Henrich Rose descobriu o elemento e nomeou-o de nióbio, nome adotado pela comunidade internacional a partir de 1950.

    O Nióbio é um metal brilhante, extraído principalmente do mineral columbita, e considerado de baixa dureza. No decorrer do texto, falaremos um pouco mais sobre suas propriedades químicas e físicas.

    1ª Feira Brasileira do Nióbio

    Presidente Jair Bolsonaro participou da cerimônia alusiva à 1ª Feira Brasileira do Nióbio e de ato de acionamento de cinco novas linhas de luz síncrotron, em Campinas (SP), na última sexta-feira(08). Assista abaixo como foi a cerimônia de abertura do evento.

    domingo, 23 de maio de 2021

    Cientistas vêem átomos

    Cientistas veem átomos em resolução recorde

     

    Três anos depois de estabelecer o recorde, pesquisadores da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, se superaram e melhoraram a maior resolução de visualização de um átomo. Eles haviam construído, em 2018, um detector de alta potência que estabeleceu o recorde mundial ao triplicar a resolução de um microscópio eletrônico de última geração.

    O detector de 2018 funcionou combinado com um processo orientado por algoritmo chamado pticografia. Mesmo assim, havia um problema. Apenas algumas amostras ultrafinas com alguns átomos de espessura funcionaram no detector. Qualquer coisa minimamente mais grossa dispersava os elétrons de modo que não era possível desembaraçar.

    Então, a equipe liderada mais uma vez pelo professor David Muller usou um detector de matriz de pixels de microscópio eletrônico (EMPAD). O dispositivo incorpora algoritmos de reconstrução 3D mais sofisticados. Assim, o time superou o próprio recorde e agora tem uma imagem aumentada em 100 milhões de vezes. A resolução ficou tão bem ajustada que só há um borrão, causado pela oscilação térmica dos próprios átomos.

    Confira a imagem dos átomos:

    Reconstrução pticográfica dos elétrons de um cristal de PrScO3, aumentado 100 milhões de vezes. Imagem: Cornell/Divulgação

    Os pesquisadores destacam não apenas o recorde, mas o fato de chegar perto do que pode ser, efetivamente, o limite final para a resolução. “Basicamente, agora podemos descobrir onde estão os átomos de uma maneira muito fácil. Isso abre um monte de novas possibilidades de medição de coisas que queríamos por muito tempo. Ele também resolve um problema antigo – desfazer a dispersão múltipla do feixe na amostra, que Hans Bethe estabeleceu em 1928 – que nos impedia de fazer isso no passado”, disse Muller.

    O artigo do grupo tem como autor principal o pesquisador de pós-doutorado Zhen Chen. O trabalho foi publicado na quinta-feira (20), na revista Science, sob o título “Pticografia de elétrons atinge limites de resolução atômica definidos por vibrações reticuladas”.

    “Estamos buscando padrões de manchas que se parecem muito com os padrões de apontadores laser pelos quais os gatos são igualmente fascinados. Ao ver como o padrão muda, somos capazes de calcular a forma do objeto que causou o padrão”, explicou David Muller. O detector é ligeiramente desfocado, borrando o feixe, para capturar uma maior gama de dados.

    O método usado pelos cientistas também pode ser aplicado a células ou tecidos biológicos espessos. Embora demorado e exigente do ponto de vista computacional, o modo pode ser mais eficiente com máquinas mais potentes, associado ao aprendizado de máquina e detectores mais rápidos.

    “Queremos aplicar isso a tudo o que fazemos. Até agora, todos nós estávamos usando óculos muito ruins. E agora temos realmente um par muito bom. Por que você não iria querer tirar os óculos antigos, colocar os novos e usá-los o tempo todo?”, concluiu Muller.



      EXERCÍCIOS DE NOMENCLATURA SOBRE ALCANOS,ALCENOS E ALCINOS   II-Classifique as cadeias em ramificadas, abertas ou fechadas   ...