terça-feira, 22 de novembro de 2011


Unidade de Processamento de Grãos é inaugurada no Rio Grande do Sul
Implantação da esmagadora consolida a verticalização da produção de biodiesel na empresa e traz mais eficiência
A usina de biodiesel de Passo Fundo (RS), parceria entre a Petrobras Biocombustível e a BSBIOS, inaugurou nesta terça-feira (22/11), sua Unidade de Processamento de Grãos, com a presença do governador do Estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. O empreendimento consolida a verticalização da produção, o que permite participar de modo integrado da cadeia de biodiesel. Além da unidade no Rio Grande do Sul, a Petrobras Biocombustível e a BSBIOS operam outra usina em Marialva (PR).

Com investimentos da ordem de R$ 130 milhões, a esmagadora tem capacidade para produzir 158,4 mil toneladas/ano de óleo para produção de biodiesel e 660 mil toneladas/ano de farelo de soja que será destinado à ração animal. A planta possui três armazéns, sendo dois para grãos com capacidade total de 120 mil toneladas e um para farelo com 62 mil toneladas.

Para o presidente da Petrobras Biocombustível e presidente do Conselho de Administração da BSBIOS, Miguel Rossetto, "o empreendimento assegura uma positiva verticalização na empresa, ampliando a disponibilidade de matéria-prima, óleo vegetal, e aumentando a competitividade e eficiência na produção de biodiesel", destaca.

De acordo com o diretor presidente da BSBIOS, Erasmo Carlos Battistella, o investimento representa um passo importante para a empresa, a região de Passo Fundo e o Rio Grande do Sul. "A unidade possui capacidade para processar em média 850 mil toneladas de soja por ano, com potencial para consumir aproximadamente 10% da produção total do estado, o que traz importantes reflexos para a agricultura familiar, o agronegócio, o comércio e os serviços", ressalta o empresário.
      
A unidade de Passo Fundo, com capacidade para produzir 160 milhões de litros de biodiesel/ano, gera mais de 310 postos de trabalho diretos e 800 indiretos. A usina também impacta o campo. Conta com cerca de quinze mil agricultores familiares, produtores de soja e canola nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, como fornecedores de matéria-prima.

Neste ano, a BSBIOS e Petrobras Biocombustível expandiram a sociedade que existia na unidade de Marialva (PR), constituindo parceria, com participação paritária, também para a unidade de Passo Fundo, sendo hoje a única empresa associada à companhia para produção de biodiesel no País.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

BRASIL VAI INVESTIR 420 BILHÕES EM SANEAMENTO BÁSICO


 governo federal vai investir R$ 45 bilhões em obras de saneamento básico, informou hoje (20) o ministro das Cidades, Mario Negromonte, no programa de rádio Bom Dia, Ministro. Segundo ele, o PAC Saneamento será reaberto em novembro para que estados, municípios e concessionárias de serviços públicos apresentem suas propostas para receber recursos.
“Vamos trabalhar com as concessionárias, com os governos  dos estados e os municípios para conseguir a universalização do setor de saneamento básico. Isso vai demandar 20 anos e um custo de R$ 420 bilhões”, explicou o ministro, acrescentando que, nos últimos oito anos, foram investidos pelo governo federal R$ 40 bilhões em saneamento.
De acordo com o ministro das Cidades, o Brasil atingiu a meta de 95% de abastecimento de água nas áreas urbanas. O governo trabalha agora para atingir a meta de saneamento.
“Nós atingimos a meta do milênio na questão de abastecimento de água nas áreas urbanas. Chegamos a uma cobertura de 95%. Na área de saneamento, nós estamos trabalhando para atingir esse percentual, que hoje é 80%. Estamos trabalhando no Plano Nacional de Saneamento Básico, que está na Presidência da República, para fazermos a Consulta Pública.”

terça-feira, 18 de outubro de 2011


Indústria de defesa recebe incentivo para inovar

Indústria de defesa recebe incentivo para inovarAmpliar
  • R99, fabricado pela Embraer, é um dos produtos da indústria nacional usado pelos militares/ Foto: Revista Brasilis
Compras governamentais e regime tributário especial irão fomentar o desenvolvimento de sistemas e equipamentos nacionais para as Forças Armadas
A indústria brasileira de defesa recebeu, nesta quinta-feira (29), um plano de fomento, que alia regras especiais para compra e contratação de produtos e sistemas de defesa pela União a um regime especial de tributação. Os fabricantes de materiais para as Forças Armadas serão desonerados de encargos como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS/Pasep) e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins). A Medida Provisória (MP) com essas novas regras foi preparada em conjunto pelos ministérios da Defesa; Ciência e Tecnologia e Inovação; Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Planejamento e Fazenda. Trata-se de um desdobramento do Plano Brasil Maior, lançado em agosto para aumentar a competitividade da indústria nacional, a partir do incentivo à inovação tecnológica e à agregação de valor.
Além das forças armadas, o apoio às empresas do setor terá reflexos também no setor de telecomunicações, pois os exércitos modernos dependem de sistemas inovadores para a transmissão de informações. Devido ao fenômeno da convergência de mídias, que aproxima cada vez mais as transmissões de áudio, vídeo e documentação, um desdobramento esperado será a produção de sistemas de internet. Esse efeito terá um impacto importante para o Plano Nacional de Banda Larga, que busca ampliar a oferta de conexões a baixo custo no País.
Materiais militares - Os materiais de uso militar são considerados produtos estratégicos, por seu conteúdo tecnológico, dificuldade de obtenção ou imprescindibilidade segundo o interesse estratégico para a defesa nacional. A nova norma de compras governamentais dará prioridade à indústria nacional de bens, serviços, obras ou informações utilizados em atividades de defesa, com exceção das aquisições de uso administrativo. Nesse universo estão contidos: equipamentos eletrônicos, munições, armas, embarcações, aviões, satélites, foguetes, veículos, fardas, rações e softwares.
Brasil Maior 
A nova política industrial tecnológica, de serviços e de comércio exterior do País, lançada em agosto, prevê desoneração tributária de cerca de R$ 25 bilhões em dois anos. O Plano Brasil Maior alia defesa comercial e compras governamentais a incentivos à inovação em produtos e métodos produtivos para tornar mais competitivos os setores que costumam ter dificuldade com o real valorizado, sofrem a concorrência de competidores internacionais e empregam muito, como confecções, calçados, móveis e softwares.
As compras governamentais darão preferência a produto nacional, segundo o decreto de regulamentação da lei 12.349/2010, que estipula uma margem de preferência de até 25% nos processos de licitação para produtos manufaturados e serviços nacionais que atendam às normas técnicas brasileiras.

Ciclo de Conferências Ano Internacional da Química – 2011

Ciclo de Conferências Ano Internacional da Química – 2011

 



A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) por meio da revista Pesquisa FAPESP, e a Sociedade Brasileira de Química (SBQ) têm a satisfação de convidá-lo para a oitava conferência do Ciclo de Conferências Ano Internacional da Química – 2011.

NOVAS FRONTEIRAS TECNOLÓGICAS DA QUÍMICA

Algumas empresas brasileiras do setor químico são internacionalmente reconhecidas por seu potencial inovador, para o qual, em muitos casos elas não dispensam a colaboração com as universidades. É dos sucessos e novos desafios dessas empresas que o ciclo de debates também vai tratar.

Como sabemos, a química, ciência que estuda a matéria e suas transformações, é uma das áreas do conhecimento de maior impacto para o desenvolvimento de uma nação e de maior presença no cotidiano de todos nós. Fornecedora de matérias-primas e manufaturados para todos os setores produtivos, da agricultura ao segmento aeroespacial, a indústria química, tem na inovação radical ou incremental um de seus imperativos, visto que ela é o caminho para a competitividade e para o sucesso de mercado.

No Brasil, o setor químico é o segundo em importância na formação do PIB Industrial, desempenhando, portanto, relevante papel na economia nacional, ainda que deva continuar avançando a passos largos no âmbito da inovação.

Coordenador: José Fernando Perez (Recepta Biopharma, SP)

Conferencistas:
Luiz Eugênio Mello (Vale, RJ)
Edmundo Aires (Braskem, SP)
Thais Guaratini (Lychnoflora, Ribeirão Preto, SP) 
PROGRAMAÇÃO
13:30Credenciamento e café
14:00Abertura
14:10José Fernando Perez (Recepta Biopharma, SP)
14:50Luiz Eugênio Mello (Vale, RJ)
15:30Edmundo Aires (Braskem, SP)
16:10Coffee Break
17:00Thais Guaratini (Lychnoflora, Ribeirão Preto, SP)
17:10 Debates
Data
19 de outubro de 2011
Horário
13h30 às 18h00
Local
FAPESP – Auditório Governador Carlos Alberto de Carvalho Pinto
Rua Pio XI, 1500
Alto da Lapa – São Paulo – SP
Sugestão de estacionamento
Tonimar – Rua Jorge Americano, 89
Informações atualizadas e inscrições: www.fapesp.br/eventos/aiq/inscricoes

Contatos: (11) 3838-4216/4362

terça-feira, 27 de setembro de 2011


Oportunidades no setor petroquímico em Alagoas serão discutidas em seminário


No próximo dia 29 de setembro, será realizado o II Seminário de Oportunidades de Negócios para Fornecedores das Cadeias Produtivas de Petróleo, Gás, Química e Plástico, durante a programação da Feira do Empreendedor, na Faculdade Integrada Tiradentes (Fits). O evento, realizado pelo Sebrae Alagoas, deve receber 250 pessoas, entre estudantes, empresários, representantes de empresas âncoras e instituições parceiras.

O objetivo do seminário é aproximar e estimular o intercâmbio entre âncoras, empresários e palestrantes especialistas, de modo a divulgar o panorama do segmento no País. Além disso, serão apresentadas as ações dos projetos das Cadeias Produtivas de Química e Plástico e PVC, Petróleo, Gás e Energia voltadas para as micro e pequenas empresas em Alagoas.

De acordo com Everaldo Figueiredo, gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Indústria do Sebrae Alagoas, durante o evento, serão abordadas questões de mercado, empreendedorismo e sustentabilidade no segmento.

“Os projetos da cadeia do petróleo e do plástico proporcionam às pequenas empresas fornecedoras e/ou demandantes de bens e serviços uma série de informações relacionadas às oportunidades de negócios do setor petroquímico do Estado. Assim, o seminário é mais uma forma de divulgar essas ações, além de proporcionar a troca de experiências entre o público participante”.

O evento contará com palestrantes como Jerônimo Azevedo, gerente de cadastro da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP); Luiz Otávio Gomes, secretário de Estado do Planejamento e Desenvolvimento Econômico; Daniela Pedrosa, representante da empresa Verde Gaia Consultoria e Educação Ambiental; e Luiz Eduardo Rubião, fundador da Chemtech e sócio-fundador da Radix Engenharia e Software.

O seminário tem como parceiros a Secretaria de Estado do Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplande), a Petrobras, a Universidade Federal de Alagoas, a Algás, a Braskem, a Redepetro Alagoas, o Banco do Nordeste, a Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA), o Movimento Alagoas Competitiva, o Instituto Federal de Alagoas (IFAL), a Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro, a Federação das Associações Comercias do Estado de Alagoas, o Sistema Fecomércio, a Associação Comercial de Maceió, a Associação das Empresas do Distrito Industrial, a Associação das Empresas do Distrito Industrial de Marechal Deodoro (Assedi-MD) e o Sindicato da Indústria de Tintas e Plásticos do Estado de Alagoas (SIMPLAST).
 




Foto: AGENCIA PETROBRAS
  • Foto




A Petrobras confirmou a presença de acumulações de petróleo e gás em águas ultraprofundas na Bacia de Sergipe-Alagoas, após conclusão de teste de formação na área de concessão BM-SEAL-11, localizada no bloco SEAL-M-426. Trata-se do primeiro projeto exploratório em águas ultraprofundas na parte sergipana desta bacia.

O poço, denominado 1-BRSA-851-SES (1-SES-158), conhecido informalmente como Barra, está localizado em profundidade de água de 2.311 metros, a 58 km da costa do estado de Sergipe e a 90 km da cidade de Aracaju. As informações até agora obtidas são suficientes para confirmar a descoberta de uma nova província petrolífera na Bacia de Sergipe-Alagoas.

A comprovação da descoberta ocorreu por meio de perfilagem (registros de características de uma formação) e amostragem (líquidos e gases) de fluido em teste de formação a poço revestido. Foram confirmadas excelentes condições de porosidade dos reservatórios em profundidade de cerca de 5.050 e 5400 metros.  No intervalo superior, foi constatado condensado e petróleo leve de excelente qualidade, com grau API em torno de 43º e no intervalo inferior, verificou-se a ocorrência de petróleo com 32º API.

O consórcio para exploração do bloco SEAL-M-426, operado pela Petrobras (60%), em parceria com a IBV-BRASIL (40%), dará continuidade ao Programa Exploratório Mínimo, acordado com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Além disso, a ANP aprovou a proposta de Plano de Avaliação enviada pelo consórcio, com  objetivo de delimitar a acumulação descoberta.

terça-feira, 30 de agosto de 2011





NOBEL DE QUÍMICA VEM AO BRASIL FALAR

DE SUA DESCOBERTA
Akira SuzukiVocê já ouviu falar de Akira Suzuki? Ganhador do Prêmio Nobel de Química em 2010, ele criou a Reação de Suzuki, que simplifica a preparação da ligação entre átomos de carbono. A descoberta foi realizada em 1979 e até hoje é usada na produção de moléculas orgânicas para medicamentos, especialmente contra o câncer. Suzuki participará do 14th Brazilian Meeting on Organic Synthesis, no hotel Royal Tulip, que começa em 1º de setembro, e fará uma palestra para a comunidade da UnB, no Instituto de Química, em 31 de agosto.
Akira Suzuki dividiu o prêmio com Richard Heck e Ei-ichi Negishi, também laureados por pesquisas de ligação entre átomos de carbono catalisadas pelo metal paládio. Suzuki descobriu que era possível fazer a ligação carbono-carbono, com uma ligação carbono-halogênio e outra ligação carbono-boro, o que permitiu que a reação ficasse mais geral, ou seja, pudesse ocorrer em diversos meios com diferentes substratos. Além disso, os resíduos da reação, derivados de ácido bórico, são muito menos poluentes do que as substâncias geradas pelas reações feitas antes da descoberta de Suzuki.

Basicamente, o que o professor Suzuki fez foi reduzir o tempo e os elementos da reação. “Ele usa composto de boro, que é menos poluente do que outras alternativas. E, muitas vezes, essa reação pode ser realizada com água como solvente”, explica o professor Peter Bakuzis, do IQ. “Isso simplifica bastante a preparação de compostos que têm importância na indústria farmacêutica e na química fina em geral (agentes químicos usados em produtos comerciais)”.

Além disso, a água é um meio menos poluente e mais barato do que os solventes convencionais, o que torna o produto final mais viável comercialmente. A partir da Reação Suzuki foi possível sintetizar um grupo de compostos chamados epotilona, que permite criar novas drogas contra o câncer. “A molécula carbono-carbono interage com enzimas que acabam matando o tumor”, explica o professor da UnB.

Reações dessa natureza ocorrem normalmente em altas temperaturas. A vantagem da Reação de Suzuki é que ela ocorre em temperaturas mais baixas. “Energia custa dinheiro”, diz o professor Bakuzis. “É importante fazer a reação até em temperatura ambiente. Em algumas variações é possível realizar o acoplamento em temperaturas ambientes”.

IMPORTÂNCIA – As ligações carbono-carbono são condição fundamental para a existência de vida na Terra e podem ser encontrada em proteínas, carboidratos e gorduras. Animais e plantas são constituídos principalmente de ligações carbono-carbono criadas naturalmente, a partir da ação de enzimas. O desafio dos químicos é criar moléculas organizadas de forma artificial, para usar em medicamentos, polímeros, inseticidas, herbicidas e compostos orgânicos usados pela indústria eletrônica.

Peter Bakuzis explica que as grandes descobertas em Química não são, geralmente, grandes revoluções, mas melhorias de processos já existentes. “Algumas alternativas podem ser muito complexas. Simplificar já é um grande avanço”, diz.

HISTÓRICO – O convite para participar do encontro em Brasília surgiu após uma troca de e-mails com Carlos Kleber Zago, secretário-geral do encontro e professor da UnB. Em 2008, enquanto fazia o pós-doutorado na Espanha, o docente pediu auxílio de Suzuki para resolver um problema na pesquisa que realizava. O contato entre os cientistas permitiu que o convite fosse feito no início de 2010. “A descoberta dele é amplamente utilizada em universidades, laboratórios e indústrias. Por isso, decidimos trazê-lo”, afirma o professor.

A vinda do pesquisador ao Brasil ganhou destaque com o anúncio da premiação. “Foi uma enorme coincidência. Suzuki é muito conhecido por quem trabalha com química orgânica e por isso já seria uma honra tê-lo aqui”, conta o professor Carlos. “Como é um prêmio Nobel, é um evento que não ocorre todo dia na rotina da UnB. É muito importante”. O professor do IQ convida a comunidade acadêmica a participar da palstra Recebendo o Nobel de Química 2010. “Suzuki vai falar sobre a carreira e sobre a visão de ciência dele”, conta. “Especialmetne para quem está começando, é bastante inspirador. Até mesmo para que faz pesquisa há bastane tempo será memorável. É um evento a ser lembrado por muitos anos”.

Outros professores que participarão do encontro também farão parte da plateia. O evento reunirá 3 palestrantes nacionais e 18 internacionais. A palestra na UnB é aberta ao público. O Auditório Maior do IQ conta com 200 lugares. Um telão será instalado em outro auditório para exibir a palestra. Para participar do 14th Brazilian Meeting on Organic Synthesis é necessário estar inscrito.

Diferenças entre as descobertas dos químicos ganhadores do Prêmio Nobel de 2010

Richard Heck: trabalhou de 1968 a 1972 com a ligação carbono-carbono utilizando uma ligação carbono-halogênio e uma dupla ligação de carbonos catalisada pelo paládio

Ei-ichi Negishi: em 1977 pensou um método para ligar as moléculas de carbono a partir de uma ligação carbono-zinco e carbono-halogênio catalisadas por paládio

Akira Suzuki: em 1979, descobriu que era possível fazer a ligação carbono-carbono, com ligação carbono-halogênio e outra ligação carbono-boro, o que permitiu que a reação ficasse mais geral, ou seja, pudesse ocorrer em diversos meios com diferentes substrato

UnB Agência

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Petrobras Biocombustível investirá US$ 2,5 bilhões até 2015
O foco será o aumento da produção de etanol por meio de novas usinas, aumento de capacidade produtiva e renovação de canaviais
A Petrobras, por meio da Petrobras Biocombustível, investirá US$ 2,5 bilhões na ampliação da produção de etanol e biodiesel entre 2011 e 2015. Este volume faz parte do total de US$ 4,1 bilhões destinados ao negócio de biocombustíveis, que prevê US$ 1,3 bilhão para logística do etanol e US$ 300 milhões para pesquisas nesse segmento. O Plano de Negócios da Petrobras prevê, ao todo, US$ 224,7 bilhões de investimentos nos próximos cinco anos.

O aumento da produção de etanol terá prioridade. Será investido US$ 1,9 bilhão, o que representa 76% do total para produção. A meta é chegar, com os sócios, a um volume de 5,6 bilhões de litros em 2015 e 12% de participação no mercado nacional. E, dessa forma, a subsidiária deve assumir a liderança no mercado nacional.

Cerca de 70% do volume de investimentos em etanol será voltado à produção, com a construção de novas usinas, destilarias, aumento da capacidade de moagem e renovação de canaviais. Os investimentos se darão, prioritariamente, a partir das sociedades já firmadas com as empresas Guarani, Nova Fronteira e Total Agroindústria Canavieira.

Em relação ao segmento de biodiesel e de suprimento agrícola, cujos investimentos são da ordem de US$ 600 milhões, a empresa manterá, nos próximos anos, participação de cerca de 25% no mercado nacional, levando em consideração o crescimento orgânico da demanda de diesel e a vigência do B5 (5% de biodiesel adicionado ao diesel).

Com a recente aquisição de 50% da BSBIOS em Passo Fundo, a Petrobras Biocombustível passou a contar com um parque produtivo formado por cinco usinas e capacidade para produzir cerca de 700 milhões de litros de biodiesel por ano. A empresa irá concentrar esforços nos empreendimentos no Estado do Pará: o projeto Pará, de implantação de usina para atender a região Norte, e o projeto Belém, de produção de green diesel em Portugal em parceria com a empresa portuguesa Galp.

Os dois projetos somam investimentos de R$ 884 milhões, geram atualmente 861 postos de trabalho e estão em fase de implantação da parte agroindustrial.

Na área de pesquisas para biocombustíveis, o investimento de US$ 300 milhões será destinado a avanços no desenvolvimento do etanol de segunda geração, o etanol celulósico, visando sua produção em escala industrial. Também receberão incrementos a pesquisas para biocombustíveis de aviação, e o aprimoramento dos processos produtivos, com o objetivo de assegurar a vanguarda em sustentabilidade.

terça-feira, 9 de agosto de 2011


SALÁRIO DE PROFESSORES DO RIO DE JANEIRO DEFASADOS EM 73%

Segundo o Comandante Bittencourt, Deputado estadual, Presidente da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, em 13 anos a inflação acumulada é de 133%  (Cento e trinta e três por cento!!!!!!) e o reajuste(???) dos salários dos professores foi de 60% (Sessenta por cento!!!!!!!!!!!!!), logo a diferença é igual a 73% (Setenta e três por cento!!!!!!!!!!). Os professores perderam 73% de poder de compra de alimentos, sim, pois salário significa alimentação. E este governador, Sr. Sérgio Cabral, cheio de artimanhas e negociatas com empresários(vide acidente na Bahia, onde estava em helicóptero de empresário), já no segundo mandato vem oferecer 3,5% de reajuste salarial. Reajuste de quê, para quê e para quem???  Isto é um total desrespeito, falta de educação, falta de administração, falta de zelo pelos professores e toda a educação estadual.
O Rio de Janeiro tem verba para pagar um salário decente e aceitável para os professores, pois sua arrecadação dos royalties do petróleo e gás cada vez crescente é mais do que suficiente para isso.
No Brasil, tanto se faz PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), pois é PAC de saneamento, moradia, enchente, mobilidade. Quando será que nossa Presidenta vai ter coragem de criar o PAC DA EDUCAÇÃO? Mas com os mesmos salários, daqueles Deputados, que vão a Brasília 3 vezes por semana, que são R$ 26.700,00 (Vinte e seis mil e setecentos reais) e o salário do professor do Rio de Janeiro: R$ 765,00 (Setecentos e sessenta e cinco reais), e com um agravante maior, pois todos os professores estaduais são concursados e são obrigados por força de lei ter ensino superior, mas a grande maioria tem mais de um curso superior e pós-graduação e Deputado Federal pode ser analfabeto, a grande maioria.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011


Cientistas transformam ácidos em bases


Teste de pH Papel Wikimedia Commons

Se você lembrar um pouco a química do ensino médio, você provavelmente fez um experimento simples em que você mergulhou papel de teste pH em copos tendo vários líquidos e várias cores mudaram. Se fosse ácido, o papel voltado para a extremidade vermelha do espectro de cores e, se ele foi básico, que escureceu para o fim violeta.
Se você aprendeu a química mais avançada, você deve ter aprendido que as bases são substâncias que podem doar pares de elétrons, e que os ácidos são substâncias que podem aceitá-los. O ponto é que os dois tipos de produtos químicos são polos opostos. Até agora, de acordo com pesquisadores da Universidade da Califórnia em Riverside, que fizeram com sucesso compostos ácidos agirem como bases.
Compostos de boro, especificamente, eles fizeram se comportar como catalisadores de fósforo, alterando o número e localização dos elétrons em boro, sem alterar o núcleo do átomo.
O objetivo não era apenas para virar regras químicas de cabeça para baixo, mas para criar novos compostos catalíticos que são menos tóxicos e têm propriedades úteis. Catalisadores são usados ​​para facilitar as reações químicas sem serem consumidos ou alterados na reação. Catalisadores têm de ser bases, mas aqueles à base de fósforo são tóxicos para os produtos finais. Compostos de boro podem ser feitos para agir como bases, mas são instáveis.
Rei Kinjo e seus colegas na UCR estabilizaram um destes compostos pela adição de um carbeto, que doou elétrons um pouco mais. O borylene estabilizado poderia então ser usado como um catalisador.
"É quase como mudar de um átomo para outro átomo", disse Guy Bertrand, professor de química UCR, que co-autor de um artigo sobre o novo composto.
A nova borylene estabilizado pode ser usado para produzir um conjunto de novos, os catalisadores não-tóxicos químicos, o que poderia ser usado para fazer novos materiais e até mesmo novos produtos farmacêuticos. Os resultados foram publicados sexta-feira na revista Science.

  EXERCÍCIOS DE NOMENCLATURA SOBRE ALCANOS,ALCENOS E ALCINOS   II-Classifique as cadeias em ramificadas, abertas ou fechadas   ...