
Pesquisadores da UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles) desenvolveram um chip capaz de realizar mais de mil realizações químicas em paralelo, que poderá revolucionar o processo de desenvolvimento de novas substâncias e medicamentos que poderão ser úteis na cura de várias doenças.
O equipamento usa o conceito de microfluídica, onde milhares de minúsculos canais entalhados em um substrato de vidro conduzem as substâncias usadas nas reações.
1287105-8580-it2As quantidades utilizadas são mínimas, da ordem de algumas moléculas por reação, o que ajuda na economia de material muitas vezes raro e caríssimo, aumentando a eficiência do laboratório e reduzindo custos. Além disso, menos quantidade significa na maioria das vezes menos tempo para a reação ocorrer, apressando o processo.
Nos testes iniciais, o chip conduziu 1024 reações simultaneamente, automatizou um processo com milhares de ciclos em apenas algumas horas e identificou corretamente inibidores para uma enzima.
Tudo é controlado por um PC e, uma vez completado o experimento, o chip é colocado em um espectrômetro de massa para a análise dos resultados. Os cientistas esperam, em breve, automatizar também esta parte do processo.
O estudo foi patrocinado pelo Departamento de Energia dos EUA e pelo Instituto Nacional de Saúde. Segundo os pesquisadores, um dos próximos passos é ajustar o sistema para detecção de um tipo de enzima responsável pela transformação de células cancerígenas em uma variante maligna.
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